Para mitigar os impactos das redes fantasma, várias medidas têm sido sugeridas nomeadamente preventivas, mitigadoras e de resolução.

As medidas preventivas englobam o uso de tecnologias para evitar a perda e promover a localização das artes de pesca (tendo em vista a futura remoção).
As medidas mitigadoras passam pela redução do impacto das redes fantasma passando pelo desenvolvimento de novos materiais, preferencialmente biodegradáveis.

As medidas de resolução, mais dispendiosas, compreendem a identificação e remoção das artes de pesca. Incluem esforços para localização das artes usando tecnologias adequadas como o sonar, introdução de sistemas para identificar redes fantasma e programas de recuperação das artes.

Entre todas as medidas, as mitigadoras que passam pela utilização de materiais biodegradáveis são as que poderão resultar numa diminuição efetiva da eliminação dos impactos negativos das redes fantasma. A utilização de novos materiais biodegradáveis já provou que é possível a substituição dos materiais das redes tradicionais por outros que, ao longo do tempo, não apresentam os problemas referidos. Se, por um lado, estes materiais ainda são dispendiosos, a necessidade de substituição garantirá a sua fabricação em larga escala e consequentemente a sua viabilidade económica.

No projeto “Nem tudo o que vem à rede é peixe”, pretende-se precisamente pesquisar novos materiais biodegradáveis que possam ser usados como matéria-prima para as artes de pesca e que tenham uma eficiência piscatória equivalente às artes atuais.