Compreender o problema das redes fantasma em Portugal é essencial para possibilitar a sua prevenção e mitigação, por um lado, e consciencialização social, por outro. No entanto, os dados atualmente existentes relativos às artes de pesca perdidas só existem para a costa sul portuguesa.

No âmbito do projeto “Nem tudo o que vem à rede é peixe” pretende-se, não só estudar a costa sul de Portugal, mas também alargar a área à costa continental ocidental.

Assim, e no âmbito do objetivo 1 do projeto “Quantificar e minimizar os impactos das redes fantasma”, pretende-se obter informação sobre o tipo, número e razão pela qual as artes de pesca são deixadas no mar.

No que diz respeito ao objetivo 2 “Investigar alternativas ambientalmente sustentáveis que minimizem a perda de artes de pesca no mar”, serão estudados materiais alternativos e processos de atuação que reduzam a perda de artes de pesca no mar e que minimizem os impactos no caso de perda irrecuperável.

Relativamente ao objetivo 3 “Sensibilizar as comunidades piscatórias para a minimização da perda de artes no mar”, a ação passará pela sua formação e promoção de alteração de comportamentos.

Por fim, e no que se refere ao objetivo 4 de “promoção da recuperação e reciclagem de artes perdidas e/ou danificadas”, serão realizadas iniciativas que permitam a aquisição de boas práticas que melhorem a recolha voluntária das artes de pesca perdidas/abandonadas.

 

 

 

Foto por DOCAPESCA